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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Pra ti, Deus, eu tiro o meu chapéu


Natal é dia de bater palmas e soltar um brado de louvor
a Esse Deus que escolheu se fazer homem
pra poder nos amar mais de perto!

Rafaelly'

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Nessa droga eu não vou



Tenho 20 anos. Tive minha primeira experiência com as drogas há pouco tempo, um ano ou pouco mais. Na verdade eu escolhi "viver das drogas", meio que por amor mesmo, sabe? Por paixão. O fato é que agora já é tão tarde que não dá mais pra largar, não me imagino fazendo outra coisa.

Tudo bem, vai. Isso não é um relato de dependente em clínica de reabilitação. Nem tampouco partilha de experiência dos AA ou qualquer outro grupo do tipo. É que eu escolhi como profissão estudar as drogas, entenda-se como droga "qualquer substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária" (ao menos é o que andam nos ensinando no curso de Farmácia)... Mas entre tantas e tantas drogas, as que mais me roubam a atenção são as que a gente gosta de chamar drogas de abuso, que são essas aí que a gente sabe. Tem gente que usa, gente que abomina, gente que conhece, gente que só ouve falar. Essas mesmo.

Até dia desses ficava me perguntando porque tanta gente curte. É, porque o que tem de gente nesse mundão de meu Deus usando cigarro, maconha, cocaína ou qualquer umas dessas anfetaminas, crack ou sei lá mais o quê, olha... não tem estatística que dê conta. Mas sabe, que se lixem as estatísticas. Não estamos falando de num sei quantos por cento da população mundial, estamos tratando de PESSOAS, com toda a complexidade que couber nesse nome. Gente que sofre, que ri, que chora. Gente que ama, que sonha, que quer, quer muito! Gente que é feliz (ou não), gente que quer viver (ou não). Estamos falando de GENTE.

E porque gente, como eu e como você se apega tanto, ao ponto de usar e abusar dessas tal droguitas?

Minha resposta não veio das pregações que já ouvi, nem de nenhum padre, nem de nenhum pastor, nem de livros, nem de aconselhamentos. A resposta veio claríssima aos meus olhos quando em uma aula de toxicologia o professor colocou esta frase de Aldous Huxley:

"Parece improvável que a humanidade em geral seja algum dia capaz de dispensar os 'Paraísos Artificiais', isto é, ... a busca de auto-transcendência através das drogas, ou...umas férias químicas de si mesmo... A maioria dos homens e mulheres levam vidas tão dolorosas- ou tão monótonas, pobres e limitadas, que a tentação de trancender a si mesmos, ainda que por alguns momentos é, e sempre foi, um dos principais apetites da alma".

A princípio achei essa frase um pouco assustadora. Achei que poderia ser algum tipo de "apologia às drogas". Na verdade, depende de como a gente ver né?! Por exemplo, talvez a tua forma de ver as coisas tenham te feito enxergar aí com mais intensidade as palavras "Parece improvável que a humanidade ", 'Paraísos Artificiais', férias químicas de si mesmo, apetites da alma...

Sabe o que minha forma de ver as coisas me fez enxergar? "Busca de auto-transcendência ", "vidas tão dolorosas- ou tão monótonas, pobres e limitadas", "tentação", "ainda que por alguns momentos ".

Sabe qual é O que mais me assusta? Saber que pessoas por aí passam a vida inteira buscando "em si" experiências que as façam um pouco mais felizes, algo que as façam "sair de si mesmas", mas tem uma rejeição enorme em ouvir, ou querer sentir o quão "sobrenatural" e transcendente é o agir de Deus. Saber que as pessoas não tem coragem de ASSUMIR suas vidas estão uma PORCARIA, uma verdadeira bosta (com a lincença da palavra) e que por mais que elas tentem por si só não conseguem mudar isso. Saber que pessoas recorrem a moléculas que prejudicam o seu organismos, as tornam escravas a troco de sentirem um alívio momentâneo enquanto SIMPLESMENTE, APENAS, SOMENTE, o próprio DEUS se oferece pra ser um refúgio e seu motivo de felicidade PLENA, aqui na terra e por toda a eternidade!

Você pode até achar tudo isso aqui muito ridiculinho, mas o que eu posso garantir é que ainda não foi inventado um medicamento ou droga que traga a felicidade pra gente (nem os mais potentes antidepressivos conseguem isso), mas a nossa sorte é que tem alguém que não se cansa de nos dar motivos pra ser felizes, e não satisfeito com os motivos deu-se a si mesmo!

Para quem preferir o "Paraíso Artificial", meus sentimentos... o que eu sei é que o meu é NATURAL e muito do VERDADEIRO!

Rafaelly'

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

"Deus me ama, eu nasci pra amar"


Amar?
É uma incapacidade de enxergar a felicidade alheia sem abrir um sobriso maior que a cara.

Rafaelly'

* imagem cedida por Ewerton Lopes, retirada no "Renovação em Ação" ocorrido em Mamanguape.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

"Nosso tempo de menino foi ficando para trás"



Partindo do princípio de que há que se morrer para nascer, eu precisava falar algumas coisas para se despedir de mim mesma. Quero logo dizer que isso não é carta suicida, que eu não costumo pensar nessas coisas nada a ver com o meu feitio de menina-que-acredita-na-vida. Na verdade, é por acreditar por demais que eu precisava deixar pedaços de mim pra trás, ou melhor, esquecer pedaços já deixados. E para isso, resolvi partilhar com vocês o que foi o meu ano.

Teve como começo uma derrota, impregnada no coração desde o ano anterior. Não gosto de "virar ano" com coisa torta dentro mim, mas esse eu virei. Não por querer, não. Antes por não saber como me virar com ela. O motivo? Um relacionamento findado.

É estranho como coisas tão corriqueiras por vezes são capazes de arrancar grandes pedaços da gente. (Besta a gente que deixa). Pois foi, um besteiró desses aí que acontecem com todo mundo, (e que "não podia ter acontecido comigo") sacudiu toda a minha paciência. 

Uns, românticos demais, gostam de chamar: dor de amor. Eu não faço a linha muito romântica não, prefiro chamar de dor de quem não sabe perder. Sabe o que é que é? Eu não sou acostumada a perder não, não vou mentir. Das poucas coisas que eu não pude ter, das poucas que Deus não quis me dar fácil, eu lutei e O convenci que eu merecia. Foi assim desde sempre. Desde que me recordo por gente. A primeira viagem, o curso que eu quis, na universidade que eu quis. Os melhores, os MELHORES amigos do mundo. Os MELHORES pais do mundo. Tenho sorte, eu sei. Reconheço.

O fato é que quem está acostumado a sins, tem medo de nãos. Mas cedo, tarde, não importa. A vida também dá nãos pra gente. E sabe que eu fiquei tão arrasada... nem pela contrariedade em si, mas por que eu sabia, que desda vez não era uma questão de inteligência, nem de empreendimento, nem de luta. Não haveria o que fazer, eu havia perdido. O melhor remédio era aceitar e pronto. Mas a gente custa até querer exergar. Eu custei.

Não importa. O que eu quero mesmo dizer, é que quem não aprende a abraçar o sofrimento na hora que é oportuna, sofre mais. Sofre bem mais. Primeiro sofre pela motivo em si. Depois sofre por estar sofrendo. E há até quem sofra por não conseguir sair do sofrimento. Credo! (Mas é assim mesmo).
Apesar dos nãos que a vida me presenteou, e já não falo apenas desde, sou menina de sins e aprendi a dar sim à verdade e enfrentá-la logo, de cara. Porque verdade pode até ser dura, mas não é mais dura que desilusão. Aliás não o é porque desilusão é a própria verdade acompanhada da certeza de que se viveu uma mentira. Ou seja, é a dor da verdade mais a da mentira que a precedeu. E mentiras sinceras me assustam. Aliás todas as qualidades e protótipos de mentira me assustam.
Eu custei, mas aprendi.

Aprendi que desistir às vezes é mais questão de esperteza que de fraqueza. E que há que se ter uma cabeça bem mais dura que a verdade pra conseguir enfrentá-la e não titubear.

Já posso até sentir o cheiro de 2012, com essa força vital que anos-novos costumam trazer consigo, a aguardo ansiosa por tudo de bom que virá, sem a mínima saudade das partes de mim que ficaram pelo caminho, por que acredito que quanto mais desgastado a gente tá da vida, maior a gente é de alma.

Rafaelly'

sábado, 17 de dezembro de 2011

Um bom lugar pra colocar o coração


De presente?
Dê-me uma caixa, bem espaçosa e colorida, onde eu possa derramar alguns sonhos há tempos guardados aqui. Assegure-se, por favor, de que estarão presos o suficiente para não fugir e livres o suficiente para poder fluir. É que eu sou menina solta, e sonho-filho-meu não consegue ficar preso por muito tempo...
Rafaelly'

Pra poder seguir



Primeiro a gente precisa de um quê
depois de um meio

O resto é só questão de Cor_Agem!

Rafaelly'